sábado, 22 de março de 2014

Inglês para Negócios e C.E.O. na CBN, com Julius Fialho da Orbe Consultoria

Entrevista realizada com nosso aluno, Julius Fialho, na CBN Recife em 22.0314.




Julius Fialho: Administrador pela Universidade Federal de Pernambuco e Consultor parceiro da Orbe Consultoria conversou com Júlia Arraes na CBN Recife sobre Inglês para Negócios.

1-JULIA: Bom dia Julius, o nosso assunto hoje é o mercado de Inglês para Negócios ou “Business English”, certo? 
JF: Bom dia JULIA. Bom dia ouvintes da CBN Recife. Justamente JULIA. O Inglês para Negócios também conhecido como Business English, tem foco no vocabulário em Inglês que um profissional utiliza para conduzir os negócios dentro do ambiente corporativo; nas relações comerciais com empresas e governos de países de língua inglesa, bem como empresas multinacionais que utilizam o Inglês como língua oficial.

2-JULIA: Julius, e qual seria a diferença do Inglês para Negócios em relação ao Inglês convencional?
JF: A principal diferença JULIA, é que o estudo do Inglês para Negócios procura desenvolver as habilidades profissionais para redigir e-mails, criar relatórios, fazer apresentações, conduzir e participar de reuniões, como também auxilia o profissional nas negociações com os clientes e fornecedores no idioma. Ao contrário do Inglês convencional utilizado para socialização, o objetivo do Inglês para Negócios é a comunicação eficiente entre as partes em situações relacionadas ao mundo dos negócios.

3-JULIA: Quais os fatores que levaram ao surgimento desse mercado no Brasil?
JF: Além do impulso econômico gerado pela realização de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo este ano e as Olimpíadas em 2016, em pouco mais de dez anos, os investimentos estrangeiros diretos no Brasil tiveram um crescimento significativo, saltando de R$ 32bi para R$ 65bi. Entre outras palavras, houve um aumento na participação de empresas estrangeiras no Brasil. Em Pernambuco, ainda temos como fator atrativo o Porto de Suape.

4- JULIA: Julius, o Brasil está preparado para este cenário?
JF: JULIA, de uma forma geral, ainda temos um longo caminho a percorrer. De acordo um estudo realizado em 2013 pela GlobalEnglish, empresa que atua com Inglês para Negócios em organizações de todo o mundo, foi medida a habilidade com o idioma de mais de 200 mil funcionários de empresas ao redor do mundo que não têm o inglês como língua materna. Dentre os 77 países pesquisados o Brasil aparece na 71º posição com 3,27 pontos. A boa notícia é que melhoramos no ranking em relação a 2012 quando obtivemos apenas 2,95 pontos, entretanto, nesse quesito, ainda estamos atrás de alguns países emergentes como Rússia, Índia, China e África do Sul.

5- JULIA: E como anda o mercado de Inglês para Negócios em Pernambuco? 
JF: Em forte expansão. No Recife, existem escolas de Inglês para Negócios que oferecem aulas tanto em seus escritórios quanto dentro das empresas clientes. A exemplo da C.E.O. (Corporate English Office), que oferece cursos de Inglês para Negócios com material didático específico para a área. Segundo Luciano Lapa, diretor pedagógico “Qualquer idioma é um meio, e não um fim. As pessoas aprendem para utilizá-lo na prática, na vida real. Se existe a necessidade de se falar o Inglês no trabalho, então o idioma deve ser contextualizado em situações profissionais para que seja relevante e útil.” Já na opinião de Cristiano Andrade, diretor de negócios da Optimum Technical Language, escola que oferece cursos de língua inglesa para diversos segmentos profissionais: “Qualquer contexto profissional requer desenvoltura e conhecimento no que se diz, de modo a passar credibilidade e profissionalismo. Esta situação, portanto, não é diferente quando se usa a língua Inglesa em ambientes corporativos.”

6- JULIA: Interessante, e qual é o perfil dos alunos nessas escolas? 
JF: O perfil desses alunos é composto por homens e mulheres entre 25 e 50 anos que administram o próprio negócio ou atuam em empresas multinacionais desde analistas até diretores. Dentre as razões que os levam a procurar estes cursos estão: a exigência profissional, principalmente para aqueles em cargos de chefia; a busca por diferenciação, onde essa motivação pode partir de oportunidades perdidas, por exemplo, uma promoção. Interessante JULIA é um estudo recente realizado pela consultoria Catho mostrando que o domínio de um idioma estrangeiro pode aumentar o salário em até 51,89%.

JULIA: Julius, obrigado por suas informações.
JF: JULIA, eu que agradeço a você e aos ouvintes pela atenção e desejo a todos um excelente fim de semana! Apenas lembrando, essa entrevista será postada no site da ORBE, www.orbeplan.com.br. Bom dia a todos.

Link para o post original no blog da Orbe, clique aqui

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